segunda-feira, 7 de julho de 2014

Corujas parte I - Coruja-buraqueira

Escolhemos as corujas para representar o mês de julho no nosso calendário da Avifauna. Vamos conhecer um pouco sobre a coruja-buraqueira, a mais querida do Brasil:

Corujua-buraqueira, na praia da Armação do Pântano do Sul, Florianópolis. Autoria da foto: Juli.


É a coruja mais comum e fácil para observar, pois seu habitat é variado. É fácil encontrá-las nas cidades, em terrenos baldios, no interior, em campos, em pastagens e na praia.
Outra na praia da Armação. Autoria da foto: Juli.

Ao contrário das outras corujas, a buraqueira está ativa durante o dia, mas também tem hábitos noturnos. Sempre atenta e vigilante próxima ao ninho. Vejo as corujas durante o dia e as escuto vocalizando bastante durante a noite. 

A espécie tem uma alimentação variada que incluí pequenos roedores, insetos, lagartixas e pequenos  invertebrados. Outra curiosidade sobre essa espécie é que as corujas conseguem virar a cabeça até 270°. 

Dizem que a espécie costuma viver muitos anos. Eu conheço algumas corujas que observo há sete anos sempre no mesmo local, lá na praia da Daniela, em Florianópolis!
Na praia do Campeche em Florianópolis. Parece que faltavam algumas penas nessa coruja, pois ela tem uma aparência esquisita. Autoria da foto: Juli.
A coruja-buraqueira, cujo nome científico é Athene cunicularia, é popularmente conhecida por outros nomes tais como coruja-do-campo, coruja-mineira, coruja-cupinzeira e corujinha-do-buraco. 

Seu nome é relacionado com seu hábito de viver em buracos cavados na terra ou na areia. É comum ver corujas nas dunas nas praias. 

Por isso é importante preservar as dunas e demais locais onde as corujas possuem seus buracos e ninhos. Deveria ser proibido transitar de carro e de moto sobre as Dunas, pois além das corujas existem várias espécies da Fauna e da Flora que vivem por lá tais como curriqueiros, lagartixas da areia e tuco-tucos. 

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